O javali-africano, embora fascinantes, apresentam um risco significativo à saúde humana. Esses animais podem transmitir várias doenças, algumas das quais são bastante graves. Neste artigo, vamos explorar dez dessas doenças e, mais importante, como podemos preveni-las. A prevenção é essencial para garantir que a convivência com esses animais não resulte em problemas de saúde. Vamos entender melhor cada uma dessas doenças do javali-africano e as medidas que podemos tomar para nos proteger.
Principais Conclusões
- A Ancilostomose pode ser evitada com o uso de calçados e higiene adequada.
- A Dirofilariose é transmitida por mosquitos, então o uso de repelentes é crucial.
- Cozinhar bem a carne é essencial para prevenir a Triquinose.
- A Filariose Linfática requer controle de mosquitos para prevenção.
- A Oncocercose, também conhecida como cegueira dos rios, é evitada com medidas contra mosquitos.
1. Ancilostomose uma das Doenças do Javali-Africano
A ancilostomose, popularmente conhecida como “amarelão”, é uma doença parasitária causada por vermes nematódeos das espécies Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Esses parasitas são encontrados principalmente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições de saneamento básico são precárias.
Como ocorre a infecção?
A infecção ocorre geralmente através do contato direto com solo contaminado por fezes humanas que contêm os ovos dos parasitas. As larvas penetram na pele, frequentemente nos pés descalços, e migram pelo corpo até alcançarem os pulmões e, finalmente, o intestino delgado, onde se desenvolvem em vermes adultos.
Sintomas
Os sintomas da ancilostomose podem variar de leves a graves e incluem:
- Coceira intensa: especialmente no local de penetração das larvas.
- Anemia e fadiga: devido à perda de sangue causada pelos vermes no intestino.
- Dor abdominal: acompanhada de diarreia ou constipação.
Prevenção
Prevenir a ancilostomose envolve medidas simples que podem ser adotadas por comunidades e indivíduos:
- Uso de calçados: sempre que estiver em áreas onde o solo pode estar contaminado.
- Melhoria do saneamento básico: construção de instalações sanitárias adequadas para evitar a contaminação do solo com fezes.
- Educação em saúde: campanhas para conscientizar sobre a importância da higiene pessoal e comunitária.
A ancilostomose não é apenas uma questão de saúde individual, mas um reflexo das condições sociais e econômicas de uma região. Melhorar o acesso a saneamento e educação é fundamental para erradicar essa doença.
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2. Dirofilariose

A dirofilariose é uma das doenças do javali-africano parasitária causada por vermes do gênero Dirofilaria, sendo a espécie Dirofilaria immitis a mais conhecida. Essa doença do javali-africano é comumente referida como “verme do coração”, especialmente em cães, onde causa sérios problemas de saúde.
Sintomas em Animais
- Perda de peso significativa
- Tosse persistente
- Fraqueza e desmaios
- Insuficiência cardíaca em casos graves
Transmissão
A transmissão ocorre principalmente através de mosquitos, que atuam como vetores. Os gêneros de mosquitos mais envolvidos incluem Culex, Aedes, Mansonia e Anopheles.
Prevenção
- Uso de repelentes para evitar picadas de mosquito.
- Tratamentos preventivos em animais de estimação, como cães, para evitar a infecção.
- Controle de mosquitos em áreas propensas para reduzir o risco de transmissão.
A dirofilariose é uma preocupação crescente, não apenas para animais, mas também para humanos, embora os casos sejam raros e geralmente benignos. Em humanos, a doença do javali-africano pode se manifestar como nódulos inflamatórios nos pulmões ou sob a pele, frequentemente confundidos com tumores. Portanto, a prevenção e o controle são essenciais para minimizar o risco de infecção.
3. Triquinose

A triquinose é uma das doenças do javali-africano parasitária causada pelo nematódeo Trichinella spiralis. Este parasita é transmitido aos humanos principalmente através do consumo de carne de porco ou javali-africano malcozida, que contém larvas encapsuladas.
Sintomas
Os sintomas da triquinose podem variar bastante, mas geralmente incluem:
- Náuseas e vômitos
- Diarreia
- Dores musculares
- Febre e calafrios
Os sintomas surgem devido à migração das larvas para os músculos, onde se encapsulam e podem permanecer por anos.
Prevenção
Para prevenir a triquinose, algumas medidas podem ser adotadas:
- Cozinhar bem a carne: Certifique-se de que a carne de porco e javali-africano esteja bem cozida, atingindo uma temperatura interna de pelo menos 71°C.
- Congelar a carne: Congelar a carne a temperaturas abaixo de -15°C por três semanas pode matar as larvas.
- Práticas de higiene: Manter boas práticas de higiene na cozinha para evitar a contaminação cruzada.
Nota: A triquinose é rara em países com controle rigoroso de qualidade alimentar, mas permanece um risco em regiões onde o consumo de carne de javali-africano é comum. A conscientização e a educação sobre métodos seguros de preparo de alimentos são essenciais para prevenir essa doença.
4. Filariose Linfática
A filariose linfática é uma das doenças do javali-africano tropical negligenciada, causada por vermes parasitas transmitidos por mosquitos. A condição mais conhecida associada a essa doença do javali-africano é a elefantíase, que provoca inchaço severo e deformidade, principalmente nos membros inferiores.
Como a Doença se Desenvolve
- Transmissão: O ciclo começa quando um mosquito infectado pica uma pessoa, depositando larvas na corrente sanguínea.
- Desenvolvimento das Larvas: As larvas migram para o sistema linfático, onde crescem e se transformam em vermes adultos.
- Obstrução Linfática: Os vermes adultos bloqueiam os vasos linfáticos, causando inchaço e dor.
Sintomas Comuns
- Inchaço crônico, especialmente nas pernas e braços.
- Espessamento da pele.
- Dor e desconforto nas áreas afetadas.
Prevenção
- Controle de Mosquitos: Uso de repelentes e redes mosquiteiras para evitar picadas.
- Tratamento Preventivo: Administração de medicamentos antiparasitários em áreas endêmicas.
- Educação em Saúde: Informar as comunidades sobre a importância da prevenção e do tratamento precoce.
A filariose linfática não é apenas uma questão de saúde, mas também de dignidade humana, afetando a qualidade de vida e a autoestima dos indivíduos acometidos. A prevenção e o tratamento são passos essenciais para erradicar essa doença do javali-africano debilitante.
5. Oncocercose uma das Doenças do Javali-Africano
A oncocercose, também conhecida como “cegueira dos rios”, é uma doença do javali-africano parasitária causada pelo verme Onchocerca volvulus. Esta infecção é transmitida através da picada de pequenas moscas negras, conhecidas como simulídeos, que são comuns em áreas próximas a rios e córregos.
Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas mais comuns da oncocercose incluem:
- Coceira intensa na pele
- Aparecimento de nódulos subcutâneos
- Alterações na pigmentação da pele, levando a manchas esbranquiçadas
A cegueira ocorre devido à inflamação causada pelas larvas nos olhos, podendo levar à perda total da visão se não tratada a tempo. O diagnóstico geralmente é feito através da identificação dos nódulos e teste de pele para detectar a presença de microfilárias.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir a oncocercose, algumas medidas podem ser tomadas:
- Uso de repelentes de insetos em áreas de risco
- Uso de roupas que cubram a maior parte do corpo
- Implementação de programas de controle de simulídeos nas regiões afetadas
O tratamento é feito com medicamentos antiparasitários, como a ivermectina, que ajuda a reduzir a carga de microfilárias no corpo e a prevenir complicações graves.
A oncocercose é uma das principais causas de cegueira evitável em áreas endêmicas. A conscientização e o tratamento adequado são essenciais para controlar essa doença transmitida por javali-africano.
6. Esquistossomose
A esquistossomose, também conhecida como bilharzíase, é uma das doenças do javali-africano causada por vermes parasitas do gênero Schistosoma. As espécies mais comuns são Schistosoma mansoni, Schistosoma japonicum e Schistosoma haematobium. Esta doença do javali-africano afeta principalmente regiões tropicais e subtropicais, sendo considerada uma das doenças tropicais negligenciadas.
Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas da esquistossomose variam conforme a fase da infecção. Na fase aguda, conhecida como Febre de Katayama, os pacientes podem apresentar febre, calafrios, tosse, dor abdominal, diarreia e aumento do fígado e do baço.
Já na fase crônica, que pode ser assintomática ou apresentar sintomas como hipertensão portal e hepatoesplenomegalia, a doença do javali-africano pode causar danos significativos aos órgãos internos.
O diagnóstico é feito através da identificação de ovos do parasita em amostras de fezes ou urina, além de exames de sangue que detectam anticorpos contra o Schistosoma.
Transmissão
A transmissão ocorre em ambientes aquáticos onde caramujos infectados liberam larvas do parasita. As larvas penetram na pele humana durante o contato com a água contaminada. O ciclo de vida do parasita continua dentro do corpo humano, onde amadurece e deposita ovos que são eliminados pelas fezes ou urina, contaminando novamente o ambiente aquático.
Prevenção
- Evitar nadar ou tomar banho em águas possivelmente contaminadas.
- Implementar medidas de saneamento básico para reduzir a contaminação de corpos d’água.
- Controlar a população de caramujos, que são hospedeiros intermediários do parasita.
A esquistossomose é uma doença transmitida por javali-africano silenciosa que pode causar danos severos se não for tratada. A prevenção e o tratamento adequados são essenciais para controlar essa doença em áreas endêmicas.
Tratamento
O tratamento mais comum para a esquistossomose é o uso do medicamento Praziquantel, que é eficaz contra todas as formas do parasita. O tratamento precoce é crucial para evitar complicações graves.
A esquistossomose é uma preocupação de saúde pública em muitas partes do mundo, e o controle da doença depende de esforços coordenados para melhorar o saneamento, a educação em saúde e o acesso ao tratamento médico.
7. Leishmaniose a mais conhecida Doença do Javali-Africano
A leishmaniose é uma das doenças do javali-africano causada por parasitas do gênero Leishmania. Esses parasitas são transmitidos aos humanos através da picada de fêmeas infectadas de flebotomíneos, popularmente conhecidos como mosquito-palha. A leishmaniose pode se manifestar de duas formas principais: cutânea e visceral.
Sintomas
- Leishmaniose Cutânea: Apresenta feridas na pele que podem ser dolorosas ou não.
- Leishmaniose Visceral: Caracterizada por febre, perda de peso, aumento do baço e fígado.
Prevenção
Para evitar a leishmaniose, é essencial adotar algumas medidas preventivas:
- Uso de Repelentes: Aplicar repelentes adequados na pele para evitar picadas de mosquitos.
- Proteção Domiciliar: Instalar telas em portas e janelas para impedir a entrada de mosquitos.
- Controle Ambiental: Evitar o acúmulo de lixo e matéria orgânica que possam servir de criadouro para os mosquitos.
Tratamento
O tratamento da leishmaniose varia conforme o tipo e a gravidade da infecção. Geralmente, envolve medicamentos antiparasitários específicos prescritos por um profissional de saúde.
A leishmaniose é uma das doenças do javali-africano séria, mas com as medidas certas, é possível reduzir significativamente o risco de infecção. Manter ambientes limpos e evitar o contato com áreas conhecidas por abrigar o mosquito-palha são passos fundamentais para a prevenção. Sempre busque orientação médica ao suspeitar de sintomas de leishmaniose.
8. Cegueira dos Rios: Doenças do Javali-Africano Talvez a Menos Conhecida!
A Cegueira dos Rios, também conhecida como oncocercose, é uma das doenças do javali-africano causada pelo parasita Onchocerca volvulus, transmitido pela picada de moscas negras infectadas. Essas moscas proliferam em áreas próximas a rios e córregos, onde a água corrente é abundante.
Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas iniciais incluem coceira intensa e erupções cutâneas, que podem progredir para nódulos sob a pele. Com o tempo, a infecção pode levar à cegueira, daí o nome da doença. O diagnóstico é geralmente feito através de exame clínico e biópsia de pele.
Prevenção
- Controle das moscas negras: Implementar medidas para reduzir a população de moscas, como o uso de inseticidas nas áreas afetadas.
- Uso de repelentes: Aplicar repelentes de insetos na pele e roupas para evitar picadas.
- Tratamento comunitário: Administrar medicamentos antiparasitários, como a ivermectina, em massa para as comunidades em risco.
Tratamento
O tratamento principal para a oncocercose é a ivermectina, que deve ser tomada a cada seis meses para reduzir a carga parasitária e prevenir a progressão das doenças do javali-africano. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento cirúrgico para remover nódulos.
A Cegueira dos Rios não só afeta a saúde dos indivíduos, mas também impacta comunidades inteiras, limitando a capacidade de trabalho e desenvolvimento social. A prevenção e o tratamento eficaz são essenciais para combater essa doença transmitida por javali-africano negligenciada.
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9. Fasciolose

A fasciolose é uma das doenças do javali-africano parasitária causada pelo verme Fasciola hepatica, também conhecido como “baratinha do fígado”. Este parasita afeta principalmente o fígado e os ductos biliares de diversos animais, incluindo o gado e, ocasionalmente, humanos. A transmissão ocorre através da ingestão de plantas aquáticas contaminadas, como o agrião.
Como a Fasciolose é Transmitida?
A transmissão da fasciolose acontece quando metacercárias, formas larvais do parasita, são ingeridas através de vegetais aquáticos ou água contaminada. Após a ingestão, estas larvas migram do intestino para o fígado, onde se desenvolvem em vermes adultos.
Sintomas da Fasciolose
Os sintomas da fasciolose podem variar, mas geralmente incluem:
- Dor abdominal
- Febre
- Aumento do fígado (hepatomegalia)
- Náuseas e vômitos
Impacto Econômico e na Saúde
A fasciolose não afeta apenas a saúde humana, mas também tem um grande impacto econômico. A infecção em animais pode levar à redução da produção de leite e carne, além de causar danos aos fígados, que são condenados durante a inspeção.
Prevenção da Fasciolose
Para prevenir a fasciolose, algumas medidas podem ser adotadas:
- Evitar o consumo de vegetais aquáticos crus, especialmente em áreas conhecidas por serem endêmicas.
- Tratar a água antes do consumo, fervendo ou filtrando.
- Controlar a população de caramujos, que são os hospedeiros intermediários do parasita.
A fasciolose é uma das “10 Doenças do Javali-Africano o Que Você Precisa Saber!”. Compreender como prevenir essas doenças do javali-africano é crucial para proteger tanto a saúde humana quanto a economia agrícola.
Em regiões endêmicas, a conscientização e medidas preventivas são as chaves para minimizar os riscos associados a essa infecção.
Essas informações são essenciais para quem quer saber mais sobre as “10 Doenças do Javali-Africano e Seus Impactos na Saúde!”. A prevenção é sempre o melhor remédio, então fique atento aos cuidados necessários para evitar a fasciolose.
10. Larva Migrans Cutânea

Larva Migrans Cutânea, também conhecida como dermatite serpiginosa, é uma infecção de pele causada por larvas de parasitas, principalmente o Ancylostoma braziliense, que normalmente infecta cães e gatos. Quando os humanos entram em contato com solo contaminado, especialmente em praias ou parques onde animais infectados circulam, as larvas podem penetrar a pele.
Sintomas
- Coceira intensa: O principal sintoma é uma coceira intensa e incômoda no local da penetração.
- Lesões serpiginosas: As larvas criam túneis sob a pele, formando padrões sinuosos e avermelhados.
- Inflamação: Pode ocorrer inflamação e, em alguns casos, infecção bacteriana secundária.
Prevenção
- Evitar andar descalço em áreas onde há presença de animais, especialmente em praias e parques.
- Higiene adequada de animais de estimação, garantindo que estejam livres de parasitas.
- Educação comunitária sobre os riscos de contaminação e formas de prevenção.
A Larva Migrans Cutânea é um lembrete da importância de medidas simples de higiene e cuidado com o ambiente. Com atenção e prevenção, é possível evitar essa condição incômoda e potencialmente dolorosa.
Conclusão
Ao longo deste artigo, exploramos as diversas doenças do javali-africano e as formas de prevenção. É impressionante como um único animal pode ser vetor de tantas enfermidades, e isso nos faz refletir sobre a importância de medidas preventivas.
Desde a vacinação até o uso de calçados adequados, cada ação conta para evitar a transmissão dessas doenças do javali-africano. Além disso, o cozimento correto das carnes e a eliminação de criadouros de mosquitos são passos simples, mas eficazes. No fim das contas, a prevenção é sempre o melhor remédio. Portanto, estar informado e adotar práticas seguras no dia a dia são essenciais para proteger a saúde de todos. Vamos ficar atentos e cuidar do nosso ambiente para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Perguntas Frequentes
Como posso evitar a Ancilostomose?
Use sapatos e evite contato direto da pele com o solo.
O que é Dirofilariose?
É uma doença causada por vermes que afeta principalmente cães, mas também pode ocorrer em humanos.
Como prevenir a Triquinose?
Cozinhe bem as carnes antes de consumi-las para evitar a infecção.
Qual é o principal vetor da Filariose Linfática?
Os mosquitos do gênero Culex são os principais transmissores.
O que causa a Oncocercose?
É causada por vermes transmitidos por picadas de simulídeos, conhecidos como borrachudos.
Como ocorre a transmissão da Esquistossomose?
A transmissão ocorre através do contato com água contaminada por caramujos infectados.
O que é a Cegueira dos Rios?
É um outro nome para a Oncocercose, que pode levar à cegueira.
Como evitar a Larva Migrans Cutânea?
Evite andar descalço em locais onde animais possam ter defecado.